COREOGRAFIA PARA CONFLUIR

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Terreyro Coreográfico Y OuUnPo project essa coreografia fez parte da programação WE ARE WHAT WE LOST :16h: Primeira confluência Terreyro-Eletrôniko-Kino-Aldeia Teat(r)o Oficina Exibição de trecho de material filmado por Andrea Tonacci com lideranças indígenas na década de 70 :18h: Segunda confluência Evocar o corpo urbano Sutil Substância Mole Relacional Vomitar a fantasmática bandeirante Travessia relacional das águas caminhar pelo rio do Bexiga atravessar o vale dos malefícios do diabo [Anhangabaú] caminhar ao Bom Retiro :19h00: Terceira confluência CONFLUYR Ricardo Reis Ponte portal [Estação da Luz] evocar o corpo urbano II CAPA CAVALO [dançar o corpo da cidade] chegar no Bom Retiro :19h30: Quarta confluência chegar no Bom Retiro Kino-Aldeia encruzilhada da rua Amazonas + com a rua Bandeirantes Exibição do filme O Artista como Novo Bandeirante de Maria Thereza Alves com Poty Porã Y Jera :20h: Quinta confluência Comer os Bandeirantes Comer os índios Comer Oswald de Andrade Restaurante do Coro Bira Y Nancy descansar cuidar alimentar Oficina Cultural Oswald Andrade Rua Três Rios :21h: Sexta confluência Foz Desaguar Disseminário Aberto disseminação pública MESTRE-DE-OBRAS Guilherme Wisnik Hélio Oiticica Y Cildo Meireles :23h: >SOBRE O FILME DE ANDREA TONACCI No final dos anos 1970, Andrea Tonacci, cineasta ítalo-brasileiro independente, decidiu viajar através das Américas e documentar a luta dos povos Nativo-Americanos para manter sua terra e sua cultura. Diferentemente de outros cineastas, Tonacci pediu aos líderes indígenas e ativistas que entrevistou, para que eles falassem diretamente a outros povos indígenas. As gravações de Tonacci descrevem um momento de urgência na história do ativismo indígena nas Américas, contra os poderes e instituições império-coloniais. Elas documentam as investidas de grupos individuais e destacam problemas comuns vividos através das distâncias geográficas. Os vídeos foram mantidos em arquivo privado na casa de Tonacci, inéditos para o público. Os artistas Maria Thereza Alves e Jimmie Durham, juntamente com o historiador de arte Richard Hill, reativaram este arquivo propondo a exibição e contextualização de uma parte deste material. Os filmes, nunca antes mostrados no Brasil, foram exibidos neste mesmo ano (2014) pela primeira vez na Haus der Kunsten der Welt em Berlin como parte do Forum Documental de Berlin. >SOBRE A COROGRAFIA Expedição Corográfica Bandeirante pela Desbandeirização Cruzada pelos rios enterrados - VOMITAR A FANTASMÁTICA BANDEIRANTE - trans-portar Sutil Substância Mole Relacional [sacos plásticos, água, flores brancas] a sensibilizar o corpo da cidade. Água chama Água; riocorrente; Descer pelo rio do Bixiga, atravessar as Águas dos Malefícios do Diabo [Anhangabaú]. Despachar a Sutil Substância Mole Relacional em oferenda ao Anhangabaú. Preciosa água nosso ouro a lavar o que tem que limpar. MÚSICA>Cantar para caminhar, cantar para desfazer a violência do homem branco. DAR CAMINHO ABRIR CAMINHO SEGUIR CAMINHO em direção ao Bom Retiro. >SOBRE O FILME DE MARIA THEREZA ALVES O vídeo, Artista como Bandeirante, é uma resposta de Maria Thereza Alves ao ensaio de Alexandre Allard, Novos Bandeirantes [ao lado] publicado no catálogo da exposição Made by...Feito Por Brasileiros no Hospital Matarazzo em São Paulo, em que participou com o trabalho, Eu e os Matarazzos.